Às vezes caímos na tentação e adiamos. Adiamos coisas, dias, meses por vezes, anos. O problema é que vai existir sempre o dia do colapso. O dia em que não aguentamos mais, em que adiar já não nos adianta. Em que o mais ou menos é demasiado doloroso. Há dias de decisões importantes. E não interessa qual o caminho. Nós sabíamos que só podia ser por ali. Já não dava para adiar. Já não dava para enganar. Há dias assim. E hoje é esse dia.
"o meu amor não estava , eu não sei onde ele está, se à nossa casa voltará, foi esse o nosso compromisso (...) o combinado é não esperar, é que o nosso amor é clandestino"
Alice: "I wonder if I've been changed in the night? Let me think. Was I the same when I got up this morning? I almost think I can remember feeling a little different. But if I'm not the same, the next question is 'Who in the world am I?' Ah, that's the great puzzle!"
"You are the hole in my head
You are the space in my bed
You are the silence in between
What I thought and what I said
You are the night-time fear
You are the morning when it's clear
When it's over your start
You're my head
You're my heart
No light, no light in your bright blue eyes*
I never knew daylight could be so violent
A revelation in the light of day
You can choose what stays and what fades away
And I'd do anything to make you stay
(…) And would you leave me
If I told you what I've become
'Cause it's so easy,
To sing it to a crowd
But it's so hard, my love
To say it to you, all alone (…)"
quando o amor se acabou e o meu corpo esqueceu o caminho onde andou, nos recantos do teu e o luar se apagou. e a noite emudeceu. o frio fundo do céu foi descendo, e ficou mas a mágoa não mora mais em mim. já passou, desgastei, para lá do fim. é preciso partir: é o preço do amor, para voltar a viver.. já nem sinto o sabor a suor e pavor, do teu colo a ferver, do teu sangue de flor. já não quero saber..
Estou de volta a Coimbra depois de um fim-de-semana muito bipolar. A música de hoje é ditada pelos Linda Martini, a melhor banda de rock alternativo em Portugal, quanto a mim. E sim. Era mesmo isto que me estava a apetecer ouvir.
Chegar a casa. Sair do comboio e sentir o cheiro. Ver a cor à minha volta. A cor. As pessoas, a pronuncia. Estou a adorar viver em Coimbra. Mas o Porto. O Porto será sempre a minha Casa.
Esta foi uma música encontrada num blog de moda estrangeiro, à cerca de um ano. Foi paixão à primeira! A inocência da música, a letra super cute, a miúda ultra angelical, que poderia tão bem encarnar um editorial da Burberry. Don’t you just love it?
Esta música foi descoberta ao ver o episódio desta semana do Gossip Girl (temporada 5). Naquela parte tão bonita do diálogo entre o Chuck e a Blair, já para o final do epsódio, reparei no som de fundo. Desde de então tem sido repeat, repeat, repeat, repeat..
Esta música é optima para dias como o de hoje. Já passa da meia-noite e a chuva ainda não parou de cair, o céu aprensentou-se cinzento desde cedo e a minha alma procurava algo assim para “dançar”.
Como amante incondicional da vida e da arte. Viver não podia eu, sem música. Na verdade, muito lhe devo. Nas alegrias e nas tristezas, presente. Adicionando a nota que faltava, a inspiração que se perdia, as palavras que não saiam. A música sempre me acompanhou como uma necessidade natural. Como uma forma de me rever. E por isso, cada momento com a sua. Como num filme. Que se reproduz a gosto, basta clicar no play.